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DEPUTADO DO PSD QUER QUE CRISTOFOBIA SEJA CRIME HEDIONDO

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Após a polêmica sobre a encenação da crucificação de Cristo na Parada Gay de São Paulo, o deputado Rogério Rosso, líder do PSD na Câmara, apresentou um projeto de lei propondo tornar crime hediondo o que ele chamou de "cristofobia"; Rosso afirma que visa proteger a crença e objetos de cultos religiosos, "pois o que vem ocorrendo nos últimos anos em manifestações, principalmente LGBTS, é o que podemos chamar de 'cristofobia', com a prática de atos obscenos e degradantes que externam preconceito contra os católicos e evangélicos"



 O deputado Rogério Rosso, líder do PSD na Câmara, apresentou nesta quarta-feira, 10, um projeto de lei propondo tornar crime hediondo o que ele chamou de "cristofobia". O projeto veio após a polêmica envolvendo uma encenação da crucificação durante a Parada Gay de São Paulo, realizada no último domingo, 7.

Na justificativa do projeto, o deputado afirma que visa proteger a crença e objetos de cultos religiosos, "pois o que vem ocorrendo nos últimos anos em manifestações, principalmente LGBTS, é o que podemos chamar de 'cristofobia', com a prática de atos obscenos e degradantes que externam preconceito contra os católicos e evangélicos."
A proposta tenta elevar a pena prevista para casos de ultraje, impedimento ou perturbação de cultos religiosos. Atualmente ela é de um mês a um ano de prisão ou multa, mas se o projeto foi aprovado poderá ser de quatro a oito anos de prisão, e multa.
A crucificação na Parada Gay foi encenada pela atriz transexual Viviany Beleboni, que chegou a afirmar ter recebido ameaças após o evento. "Dizem coisas absurdas: que devo morrer, ser crucificada de verdade, contrair câncer. Acordei cedo com uma ligação anônima, dizendo que eu iria morrer."
A simulação da crucificação causou polêmica com religiosos e, também, nas redes sociais. O deputado federal e pastor Marco Feliciano (PSC) acusou os organizadores da parada de debocharem da fé cristã e disse que, ao ser contrário a esse tipo de ato, não exerce preconceito nem intolerância, somente a liberdade de expressão e religiosa.
Já o presidente da Comissão de Direito Constitucional da OAB-SP, Marcelo de Oliveira Fausto Figueiredo não vê crime no ato. "Foi uma manifestação forte, mas a meu ver estava dentro da liberdade de expressão."


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