loading...

O indivíduo que toca ou se esfrega de maneira sexual!

/
0 Comments

O indivíduo que toca ou se esfrega de maneira sexual em uma pessoa sem seu consentimento, geralmente em locais com grande concentração de pessoas - como metrô, ônibus e calçada, sofre de um transtorno sexual identificado como Frotteurismo.  Antigamente chamados "perversões" no CID (Classificação Internacional de Doenças da Organização Mundial de Saúde), atualmente "transtornos da preferência sexual" ou "parafilias", Frotteurismo integra a lista e é caracterizado pela excitação sexual resultante da fricção dos órgãos genitais no corpo de uma pessoa completamente vestida (popularmente conhecido como encoxar ou sarrar em algumas regiões do Brasil), no meio de outras pessoas, como nos trens, ônibus e elevadores — por possibilitar um contato mais próximo com a vítima, facilitar a fuga do indivíduo ou dificultar seu reconhecimento.
Toda menina brasileira tem uma história de abuso, na rua, no transporte público, em família. A impotência da vítima diante do ataque, somada à certeza de impunidade dos abusadores, talvez tornem o País um lugar mais propenso ao desenvolvimento deste tipo de comportamento doentio. Um cara que sente prazer abusando de mulheres não é normal, quanto a isso não resta a menor dúvida. Mas a questão é que eles se sentem no direito de fazer isso, uma vez que essa massacrante cultura machista defende que a mulher seja vista como objeto sexual. O abusador não acha que está fazendo nada de errado ao assediar uma desconhecida. Muitos podem até ter transtornos da preferência sexual, como o Frotteurismo, mas há um bocado que sofre apenas de sem vergonhice mesmo. Como coibir a ação dos pervertidos?
Inutilizar o brinquedo talvez seja uma saída. Pelo menos é nisso que acreditam muitos internautas que comentaram o episódio nas redes sociais. Se eles não vão parar, o jeito é brecar na marra. A castração química é sugerida como uma alternativa, diante da total ineficácia de tratamentos dos abusadores (não vale considerar as opções mais radicais, como a pena de morte ou o podar o membro do cidadão, porque daí é a barbárie). O fato é que é preciso fazer alguma coisa. Denunciar, cobrar a identificação dos tarados, exigir uma punição exemplar é o mínimo. Os homens também  precisam entender, de uma vez por todas,  o quanto isso é nojento. Homem para ser homem não precisa disso.



Postagens relacionadas

Nenhum comentário: